sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Piso salarial de professores será de R$ 1.187

O salário mínimo do professor brasileiro deve ser a partir de agora de R$ 1.187,08. O valor é 15,85% maior do que o piso salarial de 2010, que estava em R$ 1.024,67. Em nota oficial, o Ministério da Educação explicou que têm direito a essa remuneração mínima professores de nível médio que trabalhem 40 horas semanais. Não há piso definido para quem trabalha apenas 20 horas semanais. A Lei nº 11.738, que regulamenta a remuneração mínima, afirma que os trabalhadores em jornadas diferentes das 40h semanais devem ganhar salários "proporcionais" ao piso. O reajuste do piso salarial dos professores da educação básica – que ainda é alvo de ação na Justiça – foi calculado com base no valor mínimo gasto por aluno segundo o Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb). Em nota, o MEC diz que todas as redes educacionais, públicas ou privadas, devem cumprir a determinação de aumentar os salários dos professores de acordo com o novo percentual, já que “essa remuneração está assegurada pela Constituição Federal”.

A determinação vale a partir de janeiro. Portanto, os salários dos professores terão de ser reajustados desde já. A Confederação Nacional dos Municípios discorda da decisão. Em nota, eles reclamam que os cálculos do ministério são feitos com os valores estimados para serem gastos com cada aluno no ano anterior e que o gasto real – que segundo eles deveria ser o utilizado para calcular o reajuste dos professores – só é conhecido em abril. Só nessa data os dirigentes municipais acreditam que a correção salarial deveria ser feita.
Seguindo essa lógica da CNM, o piso salarial em 2010 seria de R$ 994 e não R$ 1.024,67. O problema é que muitos municípios alegam não ter recursos financeiros para pagar o piso aos seus professores. A nota do MEC ressalta que “o aumento é determinado de acordo com a definição do custo-aluno pela lei do Fundeb, no início do ano”.
Ajuda a quem não pode pagar
A novidade é que o ministério aprovou novos critérios para ajudar prefeituras e governos estaduais que não podem cumprir o piso. A resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade determina que o orçamento de quem não pode pagar o piso salarial aos professores seja complementado com verbas federais seguindo os seguintes critério:

1. Aplicar 25% de suas receitas na manutenção e desenvolvimento do ensino;
2. Preencher o SIOPE (Sistema de Informações sobre Orçamento Público na Educação);
3. Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino;
4. Dispor de plano de carreira para o magistério com lei específica;
5. Demonstração cabal do impacto da lei do piso nos recursos do Estado ou município;
De acordo com o MEC, o “esforço desprendido pelas administrações solicitantes na tentativa de pagar o piso salarial do magistério” será avaliado com essas informações. Há uma reserva de R$ 1 bilhão para este fim.
Os critérios foram negociados pelo MEC com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). As entidades consideravam a portaria anterior muito rigorosa. Porém, de fato, receberão a ajuda os Estados que já recebem complementação da União para garantir os investimentos mínimos em educação (por aluno): Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

Piso provisório

O consultor educacional da Undime, Luiz Araújo, lembra que esse é um piso salarial “provisório”. Ele explica que existe um projeto de lei tramitando na Câmara dos Deputados que fixa novas fórmulas para cálculo do reajuste do piso. A conta passaria a ser feita com base nos valores efetivamente gastos por Estados e municípios com cada aluno nos dois últimos anos. Aí, o reajuste não poderia ser feito no começo do ano, quando o valor do custo-aluno do Fundeb efetivo não é conhecido.
“O importante é que, com a aprovação da lei, todos os Estados e municípios terão de cumprir esse pagamento. O reajuste anunciado pelo MEC não está em ato oficial e muitos dirigentes encaram como recomendação”, comenta. Para Luiz, o percentual de reajuste é bom se comparado à inflação. “Mas o valor do piso do professor ainda não é atrativo”, ressalta.

Professores contestam cálculo

Mais do que não considerar os valores atrativos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) discorda do modo como o MEC indica o cálculo do reajuste. Segundo Roberto Leão, presidente da confederação, a lei 11.738, de julho de 2008, que regulamenta a instituição do piso, diz que o reajuste deve seguir o mesmo percentual do reajuste do custo por aluno. “Para nós, o reajuste teria de ser de 21,72%. Consideramos essa interpretação do MEC equivocada”, diz.
O artigo de nº 5, citado por Leão, afirma que o reajuste do piso deve ser feito sempre em janeiro e que a atualização dos valores deve ser feita “utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano definido nacionalmente”. Para Leão, o ministério cede à pressão de prefeitos e governadores que afirmam não ter dinheiro para pagar o piso.
“Já sugerimos que muitos sindicatos entrem na Justiça para questionar esse valor. Com a votação do projeto que está no Congresso, ninguém teria mais desculpa para descumprir o pagamento do piso. Por isso é importante que ele seja votado logo”, ressaltou. Matéria: Priscilla Borges, iG Brasília/Foto: Imagem do Google.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Bonsucesso é bi-campeão do campeonato rural de Mairi




A Grande Final do Campeonato Rural de Futebol de Mairi aconteceu no último domingo, dia 20 de fevereiro, no Povoado de Bonsucesso.

O time de Bonsucesso entrou em campo precisando de um resultado positivo e venceu o time de Manguinhas pelo placar de 2 a 0. Nêgo abriu o placar aos 18 minutos do primeiro tempo e ampliou aos 33 minutos do segundo tempo e os torcedores fizeram uma grande festa. Bonsucesso conquistou o título da competição e é bi-campeão.
No momento da entrega das premiações, a Praça do Povoado de Bonsucesso ficou pequena com um bom número de torcedores, visitantes e autoridades.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Mairi e organizador do Campeonato, Jader de Oliveira Rios, ficou bastante feliz pelo sucesso da competição.

Os policiais Militares e da Caesa também estavam neste evento esportivo, fazendo a segurança.

Bonsucesso venceu com: Riva; Boinho (Iar), Leo Bonsucesso, Fabinho e Pepê; Passarinho, Lô, Nego e Fubá; Ricardo e Moura (Edvan).Técnico: Flávio.      
Manguinhas perdeu com: Urânio; Elenilton, Edgar, Fi e Henrique (Miúdo); Gil, Lucas, Nanan e Tio Nenen; Josa (Teco) e Tel Bala. Técnico: Alípio.
Arbitro Central: Wilson Oliveira Santana


Assistentes: Gilvan Almeida Rios e Almir de Jesus Rios

Arbitro Reserva: Wagner Rios Santos





Premiação

Campeão – O time de Bonsucesso recebeu 1.500,00 Reais e trofel.

Vice-campeão – O time Manguinhas recebeu 750,00 Reais e trofel.

Jogador Revelação - Nanan de Manguinhas.

Melhor Jogador - Neto de Bonsucesso .

Goleiro Menos Vazado - Edy da Baixa Funda com 4 Gols sofridos.

Artilheiro - Passinho do Teobaldo com 8 gols na competição.

O Campeonato Rural de Mairi começou dia 21 de novembro de 2010 e terminou no último domingo, dia 20 de fevereiro de 2011.
Dez equipes participaram da competição: Bonsucesso, Boa Paz, Aroeira, Baixa Funda, Ponto Mairi, Teobaldo, Morro Verde de João Sabino, Alagoinhas, Manguinhas e Cadó de Mário.
O Campeonato Rural é organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Mairi e teve os apoios do desportista Teobaldo Coelho (Badinho), Liga Desportiva Mairiense (LDM), Rádio Mairi FM e do Blog Agmar Rios.
A Rádio Mairi FM transmitiu quase todos os jogos do Campeonato.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Tucano: a experiência que dá frutos no semiárido baiano

Ao longo de nossa história, somos questionados sobre a real possibilidade de viver na região semiárida brasileira; várias são as afirmações de que este sertão era impossível de se viver sustentavelmente.
Em Tucano, isso sempre foi latente. Quantas vezes não vivenciamos professores afirmando: “menino, estude, por que se não você vai viver na roça arrancando toco”. Essa frase ficou muito tempo em minha mente, e, ao longo desses anos, busquei junto com outras pessoas as razões para essa afirmação preconceituosa dos educadores, desconhecedores da verdadeira realidade do campo tucanense e do potencial das regiões semiáridas.
Os anos se passaram e, hoje, podemos afirmar que experiências inovadoras começam a existir em nossas comunidades rurais, com perspectivas de garantir melhoria da qualidade de vida das pessoas que sobrevivem na região.
Um exemplo vitorioso dessas mudanças é a experiência de geração de trabalho e renda que desponta na comunidade de Lagoa de Dentro, situada a 32 km da sede do município, na microrregião dos povoados de Poção, Lagoa da Melancia, Bizamum, Riacho do Moreira, Caldeirão e Salgado. A partir da organização comunitária e do entendimento da importância do trabalho em grupo, foi fundada no ano de 2008, através da iniciativa da Associação dos Pequenos Produtores Rurais, a unidade de beneficiamento e processamento do umbu, batizada de COOPERLAD, composta por 12 famílias que desenvolvem todo o processo produtivo e comercialização dos produtos. No ano de 2009, o grupo produtivo conseguiu, através da participação no Conselho de Desenvolvimento Municipal (CDMT), recursos da Superintendência Estadual de Economia Solidária – SESOL, e da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes – SETRE. Esses recursos ajudarão a estruturar o grupo com a aquisição de equipamentos, insumos que servirão para o processo produtivo e qualificação técnica para o aperfeiçoamento dos produtos produzidos.
Entre o final de 2009 e início de 2010, o grupo estabeleceu uma cooperação técnica com a Cooperativa Agropecuária Familiar de Curaçá, Canudos e Uauá (COOPERCUC), que é uma das maiores experiências do Brasil no processamento e beneficiamento do umbu. A COOPERCUC tem sede em Uauá e exporta para a Itália, França e Áustria os mais diversos produtos do umbu, maracujá do mato, manga, acerola e outras frutas da região semiárida, além de oferecer acompanhamento e orientação técnica para o processo de produção, capacitação e qualificação técnica dos produtores e apoio para a abertura de novos mercados.
Recentemente, a comunidade de Lagoa de Dentro discute a criação da Cooperativa de Produção (COOPERLAD), com o objetivo de formalizar todo o processo produtivo e de buscar novos mercados locais, regional e nacional. O processo de orientação para a criação da cooperativa está sendo acompanhada pelo Coletivo Ação Juvenil (COAJ), entidade juvenil e de assessoria às organizações sociais de base.
A Associação produz os mais variados tipos de produtos do umbu: geléia, compotas, cocadas, doces, sucos e concentrados. Em média, é produzida cerca de 1 tonelada de produtos no período da safra (dezembro a março). A mais nova conquista da entidade é a oportunidade de vender os produtos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da CONAB. Nesses convênios, a COOPERLAD fornecerá os produtos para a rede pública de educação e o PAA distribuirá produtos para entidades assistenciais do município.
Essas experiências mostram que nosso potencial produtivo começa a cada dia a ser valorizado e aproveitado, uma prova de que viver nessa terra de forma digna, sustentável e sem dependência assistencialista de políticos é sim possível. Precisamos, sim, da política, mas daquela que é realizada na sua essência, com compromisso e igualdade de direitos entre todos os cidadãos.
Mas cada um precisa fazer a sua parte. Não podemos ficar esperando que os dirigentes políticos façam tudo, por que já dizia o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) “Democracia sem a participação popular, é apenas uma farça”. A experiência de Lagoa de Dentro e a da COOPERCUC, bem como muitos outros trabalhos coletivos na nossa região, servem para mostrar para toda a sociedade tucanense que é possível crescer profissionalmente e gerar renda. Então vamos lá, fazer de nossa terra um local melhor para viver, com a certeza de que está em nossas mãos a capacidade e oportunidade de ajudar a nós mesmos e o desenvolvimento de nossa cidade.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Morre, aos 96 anos, último integrante da volante que matou Lampião

Uma figura importante para a história do cangaço faleceu na madrugada desta quarta-feira, 09, no município alagoano de Piranhas, distante 280 km da capital Maceió. Trata-se de Elias Marques Alencar, 96 anos, que morreu de falência múltipla dos órgãos. Elias participou da emboscada que tirou a vida do cangaceiro mais temido de todos os tempos, o Lampião.

Elias era último integrante vivo da volante que matou Lampião. Junto com outros policiais, ele matou Virgulino Ferreira no dia 28 de julho de 1938 na Grota de Angicos, situada no município de Poço Redondo (SE).
O corpo do ex-volante Elias Marques Alencar foi velado em sua residência localizada no centro de Olho D’Água do Casado, Sertão de Alagoas. Segundo alguns historiadores, Elias fez parte do bando do tenente João Bezerra, líder da volante que atacou o grupo de Lampião, formado por nove cangaceiros e ainda sua amada Maria Bonita, todos executados a tiros.
As cabeças dos cangaceiros foram decepadas e expostas em cidades para comprovar o feito que praticamente encerrou a atuação de grupos de cangaço no Nordeste brasileiro.

Estudante de 16 anos é aprovada em nove vestibulares para medicina.



Marcela Malheiro Santos, de 16 anos, tem o privilégio de escolher entre o curso de medicina de nove universidades brasileiras. A estudante foi aprovada nas principais instituições de ensino do país, entre elas: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
No total, Marcela prestou 13 vestibulares. Passou em nove, não passou em três e aguarda o resultado de mais um. A estudante já decidiu: vai fazer o curso de medicina da USP.
Filha de um bancário e uma profissional de biblioteconomia, a estudante diz que seus pais nunca exigiram que ela fosse uma aluna excelente e tivesse sucesso no vestibular. A mãe, inclusive, avisou que a família faria um esforço para mantê-la em uma universidade particular caso ela não conseguisse vaga nas públicas. Porém, Marcela nem trabalhou com esta hipótese.
"Sempre fui exigente demais comigo. Na escola se eu tirasse nove ficava mal e ia questionar o professor", disse Marcela, no bairro de Pirituba, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (9). Em plena entrevista, o nome da vestibulanda aparecia em mais uma lista, a dos aprovados em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Mesmo antes de concluir o ensino médio, o nome da estudante já aparecia na lista de classificados da USP. No ano passado, ela foi aprovada como treineira na área de biológicas, e no primeiro ano do ensino médio também passou para a segunda fase, mas não fez a prova porque foi viajar.


Dedicação

Tanto sucesso não foi à toa. Marcela sempre foi boa aluna, ama ler e reservou o ano de 2010 para se preparar ao vestibular. Desistiu das aulas de balé, jazz e sapateado, das conversas com os amigos pela internet, e dos passeios. No máximo, dava uma volta de meia hora de bicicleta, pelo bairro onde mora, em Pirituba, aos domingos.
De manhã, frequentava as aulas regulares do terceiro ano do ensino médio, e à tarde aproveitava as atividades extras da escola, como plantão de dúvidas e aulas de redação. Em casa estudava na escrivaninha no quarto, sob silêncio total. "Nunca fui de ficar estudando o tempo todo, mas prestava muita atenção nas aulas. Os professores dão dicas do que vai cair e há questões modelo que você pode treinar", destacou.
A tática de Marcela foi inversa da maioria dos vestibulandos. Entre janeiro a maio de 2010, ela pegou pesado nos estudos, e relaxou no segundo semestre. "Não dá para estudar como maluca. Você fica muito cansada e dá mais nervosismo na hora da prova."

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Campeonato rural de Mairi

No último domingo, dia 06 de fevereiro, aconteceram os jogos de volta das Semifinais do Campeonato Rural. Os jogos foram realizados no Distrito de Aroeira com transmissão da Rádio Mairi FM.

Na última quarta-feira, no estádio Deraldão, o time de Bonsucesso venceu Boa Paz, no jogo ida pelo placar de 2 a 0 e entrou em campo neste domingo com a vantagem de perder por até um gol de diferença, perdeu pelo placar de 2 a 1 e garantiu a classificação.
As equipes de Manguinhas e Bonsucesso se classificaram para a Final da competição.

Bonsucesso jogou com: Riva; Iar, Boinho, Fabinho, Tone (Pepe); Passinho, Moura, Fubá, Neto; Ricardo e Edvan. Técnico: Flavio.
Boa Paz jogou com: Leo; Warllem, Marciano, Eloisio, Mauricinho (Gato); Rubinho, Rafa (Fernando), Eraldo, Chico; Ronaldo e Júnior. Técnico: Sinval.
Árbitro Central: Osvaldo de Souza (Gilberto).

Assistentes: Almir Jesus Rios e Adailton Sampaio (Pinto de Santinha).
Manguinhas jogou com: Urânio; Luizinho, Edgar, Fi, Diógenes; Gilmar, Nego Nem, Nanan, Tio Nenen; Josa e Tel Bala.Técnico: Alípio .
Baixa Funda jogou com: Edy; Nino, Gere, Lucas, Gere Jordão (Jai); Dedé (Marcio), Tito, Heitor (Tadeu), Alonson; Marquinho e Neto (Romário). Técnico: Antonio Barracha.
Arbitro Central: Cristiano de Jesus.

Assistentes: Adailton Sampaio (Pinto de Santinha) e Almir de Jesus Rios.
Confira os resultados dos jogos de volta das Semifinais:
Bonsucesso 1x2 Boa Paz.
Manguinhas 2x0 Baixa Funda.
Primeiro jogo da Final
Domingo, dia 13 de fevereiro
Manguinhas x Bonsucesso
Segundo jogo da Final
Domingo, dia 20 de fevereiro
Bonsucesso x Manguinhas
O Campeonato Rural é organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Mairi, com apoio da Liga Desportiva Mairiense.

Essa rodada foi uma grande marca no distrito de Aroeira onde soube acolher todos os mais de 1000 pessoas que compareceram a essa comunidade contando tambem com a presença de algumas autoridades como: Prefeito, vice-prefeito, vereadores e  policiais para nossa segurança.









quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O dia de Ronaldinho: alegria, emoção e retribuição aos rubro-negros


Em fila indiana, os jogadores do Flamengo deixaram o vestiário do Engenhão em direção ao túnel de acesso ao gramado. Por trás do arrumado moicano de Léo Moura notava-se alguém saltitante. O cabelo voava a cada pulo. Era Ronaldinho.

A poucos metros – e alguns degraus – do encontro com os 42 mil rubro-negros que o aguardavam com um caprichado mosaico, o camisa 10 repetia em alto e bom som: “Alegria! Alegria!”.
Tentava disfarçar a ansiedade ou resumir o que esperava da noite especial de estreia? Talvez um pouco de ambos. Mas a alegria ganhou adição de emoção assim que se deparou com a festa preparada.
Dezenas de bandeiras com o rosto dele surgiram no estádio, a inscrição “Bem-vindo, R-10” surtiu o efeito desejado. Parado perto da linha lateral, esperou os companheiros chegarem quase ao centro do campo para, com o pé direito, iniciar um rápido pique. Parecia querer se jogar nos braços de quem não escondia a devoção.
- Se sentir amado é algo fora do normal, faz vencer as dificuldades. Não dá vontade de sair do campo. É algo inesquecível, algo que jamais vou esquecer. É a emoção mais forte que se pode ter. É inexplicável. Muita gente que não está sendo homenageada está emocionado. Imagina eu? Estou realizado e agora é continuar trabalhando, lutar para conquistar títulos na temporada – disse Ronaldinho, suado e emocionado após 90 minutos de uma estreia vitoriosa em todos os sentidos.
O dia de debutante dele começou quase 12 horas antes da entrevista final. Foi ao meio-dia, horário marcado pelo Flamengo para o almoço, que Ronaldinho desceu do quarto para almoçar com os companheiros.
Menos de meia hora depois, deixou o restaurante no térreo do hotel Windsor, na Barra da Tijuca, e voltou para o quarto. Não sem antes atender aos pedidos por fotografias e autógrafos.
Na nova visita ao saguão, uma cena curiosa durante mais uma rodada de atendimento aos fãs. Uma corretora de imóveis que o aguardava desde as 10h30m ofertou uma casa de R$ 3 milhões em Niterói. O principal atrativo era “chegar e sair” da mansão de barco. Paciente, Ronaldinho, que ainda mora em um hotel e busca uma casa no Recreio dos Bandeirantes, recebeu fotos e vídeos e prometeu responder.

- Está bom, te dou um retorno – disse o jogador.

Antes disso, ao chegar ao estádio, Ronaldinho era aguardado por fãs improváveis naquele momento. Alguns jogadores do Nova Iguaçu estavam perto do ônibus rubro-negro e um deles acenou para o astro. O gesto teve retribuição.
Ronaldinho quer retribuir o carinho. De tudo e de todos. Mas principalmente dos rubro-negros. O primeiro toque na bola não demorou. Ele dominou, ajeitou e... Errou o passe. Os torcedores gritaram como se fosse um gol perdido.
Depois dali se soltou. Errou mais algumas vezes, é verdade. Porém, também deu lindos toques de calcanhar, pedalou, cobrou faltas perigosas e não poupou a torcida de “bronca” pelo silêncio no início do segundo tempo.
Quando Wanderley fez o gol da vitória por 1 a 0, Ronaldinho correu até a pista de atletismo atrás do gol para festejar. Tentou acompanhar o companheiro. Mas o ensandecido camisa 33 o deixou para com a comemoração à la velocista de 100m rasos.
A torcida encerrou o jogo gritando o nome de Wanderley. Ronaldinho foi ao encontro para abraçá-lo. Depois, ganhou todos os holofotes. Sozinho no gramado, virou-se para as arquibancadas e iniciou os agradecimentos. Por mais de um minuto “conversou” com os rubro-negros e colocou a mão direita no braço esquerdo para dizer que estava arrepiado.
No vestiário, foi a vez de encontrar os companheiros. Um a um. Abraços, apertos de mão e uma nítida emoção por, pela primeira vez, exercer de fato e direito a frase que disse durante a apresentação oficial: “Agora eu sou Mengão”.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ENCONTRO DE CAVALEIROS

Neste domingo, 30 de janeiro de 2011, aconteceu o esperado encontro de cavaleiros no distrito de  Aroeira, Mairi-BA onde contou com com cavaleiros de Campo de São João, Fecha e a comunidade local.


Neste encontro houve um mocofato. (mistura de mocotó com fato), já tradição na região onde contou com a participação de muitas pessoas da comunidade organizada por Di de Reinaldo, Gabriel e Nelson.

CASCAVEL


Cascavel é o nome genérico dado às cobras venenosas dos géneros Crotalus e Sistrurus. As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina. A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo as vezes é interpretado como correspondente a idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima chance de evitar o confronto.
Este animal da foto foi encontrado na fazenda Pé do Morro, próximo ao Morro do Jacaré, Varzea da Roça, BA.