Bioma tem 269 animais ameaçados e 275 plantas que podem desaparecer.
Estudo foi divulgado nesta segunda-feira em decorrência da Rio+20.
Estudo foi divulgado nesta segunda-feira em decorrência da Rio+20.
Espécies de animais e de plantas localizadas na Mata Atlântica são as
mais ameaçadas de extinção, de acordo com levantamento apresentado nesta
segunda-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), em decorrência da Rio+20, que acontece no Rio de Janeiro.
A Conferência das Nações sobre Desenvolvimento Sustentável se prepara
para entrar nesta semana em sua fase decisiva, com a reunião de chefes
de Estado para decidir o documento que definirá como os países poderão
se desenvolver, sem prejudicar o meio ambiente e erradicando a pobreza.
Até 2005, o Brasil tinha 627 espécies de animais sob risco de
desaparecimento, sendo que 269 estão localizadas no bioma, que abrange
grande parte da costa brasileira.
Da flora em extinção, 275 espécies estão localizadas nessas florestas,
segundo a última lista oficial divulgada pelo Ministério do Meio
Ambiente, em 2008.
De acordo com o documento do IBGE, desmatamentos, queimadas, conversão
de campos para pastagens e outras atividades realizadas pelo homem são
as principais responsáveis pela redução da fauna e flora do Brasil.
Áreas protegidas
Segundo o IBGE, existem atualmente no país 310 Unidades de Conservação Federais (UCs) que protegem 750 mil km² de florestas – uma área equivalente a mais de três vezes o tamanho do estado de São Paulo e que corresponde a 8% do território nacional.
Deste total, 173 são unidades de uso sustentável (aquelas que
exploração são permitidas desde que haja um plano de uso coletivo
definido pelas comunidades) e 137 são unidades de proteção integral – a
maior parte delas localizadas na Região Norte (77%).
Espécies invasoras
Sobre as espécies invasoras que chegam ao Brasil e impactam a biodiversidade local, 40% vêm da Ásia e da África. De acordo com o estudo, são árvores frutíferas e plantas forrageiras que chegam intencionalmente e afetam os ambientes naturais.
O país também “exporta” este tipo de biodiversidade. Um dos casos,
segundo o instituto, é o aguapé, planta que transformou-se em praga ao
ser introduzida na África e na América do Norte, principalmente nos
Estados Unidos
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