O município de Mairi vivencia atualmente um carma, que não parece mais ter fim, com relação à segurança pública. Justamente ela que é a síntese das relações sociais e o mecanismo que possibilita o desenvolver das ações humanas.
A legislação indica claramente que segurança pública é dever do Estado e, para tal, deveria ser oferecida de forma honrosa e dinâmica por ele. Todavia, a falta de contingentes, veículos, áreas investigativas, mau remuneração, enfim, faz deste setor um dos que mais preocupam atualmente a nossa população.
Mairi vislumbra uma situação ruim com relação a essa temática. A inércia do Estado faz com que a Prefeitura apenas justifique que não é função sua atuar nesta área, o que para nós é um tamanho engano. Vivemos dias melhores, quando aqui, de forma corajosa e cara, fora instalado um posto da Caesa, possibilitando uma melhor sintonia entre as polícias civil, militar e a própria Caesa.
Entretanto nos parece que esse equilíbrio fora quebrado. O que observamos hoje é que a nossa cidade e o nosso município vive “com medo". A prefeitura deveria fazer a sua parte, contribuindo melhor com as polícias civil e militar, ajudando-as com a implantação, URGENTE, de uma guarda municipal. Somos um dos poucos municípios da região que não tem este serviço.
Em 2011, o "governo capeta" enviou para a Câmara de Vereadores projeto de lei criando a guarda municipal e abrindo vagas para a mesma. De forma "estranha", a mesa diretora da época engavetou tal proposta. Está mais do que na hora dessa proposta ser votada...
O clamor da população pede medidas rápidas do poder público para amenizar essa mazela que acaba por transformar Mairi numa cidade em que, nos parece está regredindo e, diminuindo os sonhos das nossas famílias por uma terra mais desenvolvida e de oportunidades.
Por José Alan Oliveira Almeida
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