Informação publicada neste sábado (25) na coluna do jornalista Ilimar Franco, do jornal O Globo, afirma que os caciques do DEM avaliam, independentemente do resultado da eleição deste domingo (25), que o partido deixará de existir.
Disse o prefeito de Salvador, ACM Neto: “O DEM não vai mais existir como tal. Se Aécio ganhar, faremos uma fusão para crescer. Se Aécio perder, faremos uma fusão para sobreviver”.
Conforme a publicação, os democratas pretendem negociar com dez partidos nanicos, que contarão na próxima legislatura com 24 deputados federais, e criar um novo partido. No pleito deste ano no primeiro turno, o DEM elegeu 22 deputados. A expectativa é que a possível fusão alcance 50 parlamentares.
Conforme a publicação, os democratas pretendem negociar com dez partidos nanicos, que contarão na próxima legislatura com 24 deputados federais, e criar um novo partido. No pleito deste ano no primeiro turno, o DEM elegeu 22 deputados. A expectativa é que a possível fusão alcance 50 parlamentares.
Ainda conforme Franco, o caminho não é unânime. Há os que defendem incorporar o Democratas ao PSDB.
Em entrevista, o presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia, que estará na Câmara Federal no ano que vem, afirmou que ainda não existe nenhuma decisão tomada.
“Tomei café, almocei e jantei com o presidente do partido [José Agripino Maia] e ainda não há nenhuma decisão do que será feito”, afirmou o dirigente. Segundo Aleluia, "talvez" não haja a necessidade de fusão da legenda. “Não trabalhamos com a hipótese de [Aécio Neves] perder, ainda mais depois do debate de ontem [na Globo], onde eu nunca vi um candidato demonstrar tanta superioridade como Aécio mostrou. Temos que ter calma. Ninguém deve tomar decisão ainda. Agora é aguardar a vitória de Aécio e depois voltar a discutir”, avaliou.
Na semana passada, o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), afirmou também que tudo dependerá da eleição presidencial, já que uma possível vitória do PSDB, o seu partido poderia se fortalecer nos próximos anos, o que descartaria a necessidade de extinção.
Em 1998, o então PFL elegeu 105 deputados. Ao lado do PSDB, com 76 deputados, formariam a maior bancada da Câmara. Apenas em 2007, o Partido da Frente Liberal foi refundado e passou a se chamar Democratas.
Fonte: Interior da Bahia
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